Homem levou 600 chibatadas por abraçar evangelho e discordar do livro sagrado muçulmano O missionário João Marcos Florentino, da JM Miss...
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Homem levou 600 chibatadas por abraçar evangelho e discordar do livro sagrado muçulmano |
D., cuja identidade não foi revelada para não provocar danos à sua integridade, era professor universitário em uma universidade islâmica, dono de um supermercado, casado e com filhos.
“Foi justamente por seus estudos e discussões em sala de aula sobre o Corão e sua doutrina que várias dúvidas foram se formando em seu coração, especialmente as relacionadas ao Jesus. Sua maior questão era: ‘se os cristãos, judeus e muçulmanos reconhecem a Abraão como patriarca, porque os judeus não se tornaram cristãos, e os cristãos não se tornaram muçulmanos?’.”, disse João.
Ele procurou o líder de uma mesquita para auxiliá-lo nesta questão. O líder, por sua vez, o denunciou. D. foi condenado a um ano e seis meses de prisão, recebeu 600 chibatadas durante este período e, além disso, todos os seus bens foram confiscados, o que fez sua família passar necessidade.
João conta outros detalhes sobre a trajetória de D. “Para não morrer, teve que deixar a esposa e os filhos após cumprir a sentença e fugir para outro país. Ali, Deus o conduziu a uma igreja cristã, onde foi acolhido. Foi-lhe dada oportunidade de sair daquele país, mas decidiu ficar para continuar a estudar profundamente a teologia bíblica, mesmo que lhe custasse continuar separado da família”.
De volta ao país com uma Bíblia, D. passou a estudar a Bíblia com outras pessoas, mas um vizinho o denunciou para uma polícia secreta. Foi torturado por mais 20 dias. Depois de ser liberto, teve que fugir novamente e encontrou o apoio da instituição.
“A família e ele vêm sendo acompanhados por um de nossos missionários da terra no Oriente Médio, ao tempo que tem sido uma bênção para o Evangelho nessa região”, disse João Marcos.
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