Dia 2 de dezembro vai acontecer em São Paulo a “Marcha pela Vida”. O objetivo é levantar-se contra o ativismo judicial que luta para des...
Dia 2 de dezembro vai acontecer em São Paulo a “Marcha pela Vida”. O objetivo é levantar-se contra o ativismo judicial que luta para descriminalizar o aborto no Brasil. O movimento internacional de países latino-americanos visa defender as leis que protegem as duas vidas: gestante e feto.
Os organizadores explicam que, entre as propostas do evento, está pressionar os poderes públicos a respeitarem a vida desde a concepção até a morte natural. Além disso, quer promover a divulgação das associações que oferecem orientação e apoio às gestantes em crise.
“Nós brasileiros realizaremos uma grande concentração para a defesa de propostas, ideias e mensagens em defesa da vida, num ambiente de solidariedade, música e alegria”, escreveram. Conforme assinalam, a convocação desta marcha se dá na sequência de outras grandes manifestações públicas em países da América Latina como Peru, Argentina e Guatemala, que reuniram milhões de pessoas.
Movimento pró-vida no Brasil
O Brasil tem realizado marchas desse caráter há muitos anos, em diversas cidades. Mas esse é um momento crucial, já que existe um grande risco de aprovação do aborto pelo Congresso Nacional.
A urgência dessa manifestação é cada vez mais clara quando se leva em conta o caso da Colômbia, que último dia 17 de outubro aprovou, por uma manobra ativista e antidemocrática do Tribunal Superior daquele país, o aborto até o nono mês.
Teresinha Neves, do Movimento Brasil Sem Aborto e coordenadora do Movimento Evangélicos Pela Vida, lembra que vários atos em favor da vida já foram realizados, incluindo seminários, encontros para debate, caminhadas e, sobretudo, mobilizações no Congresso Nacional.
Ela destaca ainda que o movimento une evangélicos, católicos e pessoas de outras religiões – ou até sem religião – que entendem a importância de “defender a vida”, pois vemos as tentativas de levar essa questão para o STF.
“Tivemos o debate da ADPF 422 e nada impede de a ministra Rosa Weber colocar esse a legalização do aborto de novo em pauta”, alerta. Ainda segundo a ativista, que é jurista, especializada em Direito Constitucional: “O direto à vida é o primeiro direito fundamental constitucional, e o mais importante. Então é sobre isso que queremos dialogar, não se trata de uma questão apenas religiosa”, afirmou.
O deputado federal Gilberto Nascimento (PSC/SP), um dos parlamentares pró-vida mais ativos do Congresso, destaca que não basta a população cobrar os políticos, é preciso fazer sua voz ser ouvida nas ruas.
Sobre a marcha
São convidados a participar todos aqueles que acreditam que a defesa da vida humana não depende de uma crença específica e que faz parte dos direitos humanos fundamentais – o direito de viver. O local de encontro será na Avenida Paulista, com concentração no Museu de Arte de São Paulo (MASP), às 14hs.
Gospel Prime
COMMENTS