Brasileira relata culto de 900 horas em igreja holandesa A brasileira Mayra do Prado, de São Paulo, visitou a igreja Bethel, em Haia, na...
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Brasileira relata culto de 900 horas em igreja holandesa |
Mayra é descendente de refugiados e trabalha dando aulas de português a pessoas nessa condição no Brasil. Ao Pleno.News, a brasileira relatou a sua experiência dentro da igreja holandesa.
– Fiquei aproximadamente uma hora e meia, mas pude assistir parte de duas celebrações. Era tudo em holandês, então não pude entender o que diziam, apenas algumas palavras. Em ambos os cultos que participei, eram mulheres que estavam falando. Não tinham muitas pessoas, mas na primeira celebração teve um pequeno coral. Na segunda, seguiram uma liturgia (parecida com a católica). Tudo era bem simples, mas fiquei bastante comovida com o envolvimento da comunidade local no apoio à família – declarou.
Mayra também falou que os membros da igreja foram muito receptivos com ela e seus dois amigos. A brasileira afirmou que não devem encerrar o culto antes do fim do processo dos refugiados se resolver.
– Fiquei muito feliz em ver que eles não pareciam nem um pouco preocupados com o tempo que esse culto vai durar. Estão realmente comprometidos em apoiar essa família – afirmou.
O CASO
O culto na igreja Bethel começou no dia 25 de outubro e visa proteger a família Tamrazyan, que está no país há 9 anos. Eles perderam a permissão de asilo e podem ser expulsos pelo governo. No entanto, uma lei na Holanda proíbe que ações policiais aconteçam dentro de templos durante os serviços de culto.
Assim, cerca de 450 líderes religiosos se revezam desde então para não encerrar o culto. Enquanto isso, os advogados da família trabalham para reverter a ação e conseguir o asilo de volta aos Tamrazyan.
Pleno.News
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