Walter Hoye em manifestação. (Foto: Reprodução) Como pastor, Walter Hoye entendia ser uma obrigação moral ministrar a mulheres que estav...
Walter Hoye em manifestação. (Foto: Reprodução) |
Hoye decidiu se tornar um “conselheiro na calçada” em Oakland, Califórnia, onde mora. Ele ia para a frente das clínicas de aborto e se oferecia para conversar com as mulheres sobre a interrupção (ou não) da gravidez.
Seguidamente empunhava um cartaz que dizia: “Deus ama você e seu bebê. Deixe-nos ajudá-la”. A resposta geralmente era positiva, garante.
Se as mulheres se aproximavam, ele oferecia ajuda. “Não importava se ela precisava de mantimentos ou remédio. Qualquer coisa, nós estávamos ali para ajudá-la”, lembra.
Um dia, quando estava em frente a uma clínica de aborto, o pastor foi preso. Utilizando uma lei municipal, o responsável pela clínica disse que Hoye estava “assediando” as mulheres e “invadindo propriedade privada”.
“Era como uma página do livro de Daniel”, assegura Hoye. “Daniel não era culpado de nada além de orar três vezes por dia. Eu estava simplesmente de pé, na calçada, segurando um cartaz, distribuindo literatura sobre um centro de atendimento de gravidez e conversando com elas. Acabei indo para a cadeia por causa disso.”
No novo livro escrito pelo jornalista Robert W. Artigo, Hoye narra como foram dramáticos os dias que passou na cadeia, enfatizando como o pastor pregou Cristo aos detentos em todo o tempo. “Tínhamos orações à meia-noite, como Paulo e Silas”, lembra.
Quando o caso chegou ao tribunal, a acusação contra Hoye acabou sendo anulada. Ele não deixou de militar no movimento pró-vida. “Queremos enviar uma mensagem à Igreja”, destaca. “Entendemos que o aborto é absolutamente errado e deveríamos estar falando mais contra isso”, encerrou.
Gospel Prime
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