Sobe o número de cristãos presos e torturados no Iêmen

Nos últimos meses, o número de cristãos presos aumentou bastante no Iêmen, conforme informações da Portas Abertas.  Diversas igrejas foram i...

Nos últimos meses, o número de cristãos presos aumentou bastante no Iêmen, conforme informações da Portas Abertas. 

Diversas igrejas foram impactadas com a detenção de líderes e outros irmãos na fé. Alguns deles foram libertados nos últimos dias, mas estão traumatizados por causa das torturas às quais foram submetidos. 

“Estamos preocupados por causa da tortura usada contra cristãos para a obtenção de informações sobre as igrejas e cristãos no país”, disse um representante da organização. 

‘As autoridades querem nomes’

Fontes locais explicam que as autoridades prendem os cristãos a fim de conseguir nomes, locais e outras informações sobre as atividades da Igreja. 

Porém, a pressão contra os seguidores de Jesus não vem somente do governo, mas da própria sociedade islâmica. 

O controle sobre a Igreja tem aumentando e até os celulares têm sido usados para rastrear cristãos através das mensagens trocadas entre eles. 

Além do impacto nas igrejas, as famílias também estão angustiadas por causa da situação, seja pela ausência dos que foram presos ou por causa dos traumas que aqueles que foram  libertados trazem da prisão. 

Crise de fé

A Portas Abertas pede orações pelos cristãos iemenitas, já que muitos enfrentam crises de fé, sem entender por que Deus não intervém da maneira que eles esperam e os poupa do sofrimento. 

O país que ocupa o 5º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, é um dos piores lugares para quem se decide pelo cristianismo. Embora tenha sido um país de maioria cristã no século 4, o islamismo espalhou-se rapidamente a partir do século 7.

Hoje, é praticamente impossível ser cristão e ter paz ao mesmo tempo por lá. Todos os iemenitas são considerados muçulmanos pelo Estado desde o nascimento. Quem muda de rumo na religião precisa viver a nova fé em segredo para escapar da perseguição extrema. 

Fonte: Guiame com informações de Portas Abertas